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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Como evitar assaltos no trânsito

13/06/2011 - Texto: Redação Webtranspo: João Vidal

carona

 Ao passo que o Brasil avança economicamente, um índice negativo parece acompanhar este desenvolvimento; no primeiro trimestre deste ano, o número de roubos, em São Paulo, de carros atingiu 9.246 subindo 5,1% em comparação ao mesmo período de 2010, quando 8.770 ocorrências foram registradas. Com o constante aumento de violência no trânsito nos grandes centros urbanos, os cidadãos estão cada vez mais em busca de medidas que possam os proteger.

Uma possível solução para este problema é a blindagem de veículos. Segundo um levantamento da Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem), no ano passado, 7.332 veículos receberam este tipo de serviço, uma ascensão de 5,1% ao montante de 6.926 alcançado em 2009.

De acordo com Christian Conde, presidente da associação, o desempenho do setor, no ano passado, reflete o contraponto entre o aumento do poder aquisitivo do brasileiro e a crescente sensação de inseguranças. “Este bom resultado é fruto da junção do bom momento econômico nacional, maior renda do cidadão, com a diminuição da segurança pública”, avaliou.

Porém o quão protegido está um condutor dentro de um veículo blindado? Rogério Guarrubbo, diretor da Concept Blindagem, explica que o nível de segurança do carro depende da graduação da blindagem aplicada no mesmo. O executivo relata que os níveis variam em uma escala crescente de um a cinco (que por norma é escrita em números romanos), sendo que o primeiro, chamado de IA, protege apenas contra pistolas mais leves, enquanto o quinto, ou VA, é usado para máquinas militares e resiste a armas de fogos mais pesadas.

Segundo Conde, 95% das blindagens feitas pelos associados da Abrablin são do nível IIIA apontado por ele e por Guarrubo como o ideal. O carro blindado com esta graduação resiste a tiros de todas as armas curtas e até mesmo a disparos de submetralhadoras. Ambos os executivos também afirmam que tão importante quanto a proteção do carro é que o proprietário saiba a graduação de blindagem do veículo que possui para evitar uma falsa sensação de segurança.

Contudo o preço médio do serviço é um tanto quanto salgado, em média, o consumidor gasta R$ 47.900 para ter seu carro blindado, um valor que a maioria dos brasileiros não disponibiliza, então como um cidadão que não possui esta quantia pode se proteger?

Um manual de segurança pessoal feito pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) revelou algumas dicas que podem ser úteis a pessoas que não possuem carros blindados. No trânsito, o condutor deve permanecer ao máximo com vidros fechados e portas travadas; é importante que o motorista sempre varie sua rotina como horários de saída e chegada; memorizar pontos estratégicos no percurso diário como telefones públicos, postos policiais e de socorro, além de mecânicos e hospitais.

Outras atitudes que o relatório apontou incluem dirigir o maior tempo possível pela faixa central; manter sempre um distância razoável para o veículo da frente, mesmo quando parado em semáforos; ficar alerta para movimentos e indivíduos suspeitos e também evitar qualquer discussão, aglomeração ou enfrentamento no trânsito.

Além disso, é importante que o motorista fique atento a ciladas como acidentes propositais para fazer com que o condutor pare o veículo para roubos ou sequestros, segundo o estudo, neste caso o cidadão não tem que parar o automóvel e deve anotar a placa do outro carro.

Somadas estas medidas, a pessoa deve sempre desconfiar do auxílio de desconhecidos em caso de parada forçada por problemas de manutenção; também é aconselhável que não se dê carona a estranhos e nem que se mantenha objeto de grande valor dentro do carro.

Porém não é só no momento de trafegar que as pessoas correm o risco de serem abordadas por meliantes, quando o carro está estacionado, ou em vias de ser, também há esse risco. Para que isso não aconteça, o manual aponta que o condutor deve sempre parar o carro em lugares iluminados e movimentados; é importante que o cidadão não deixe nem entre no automóvel se houver pessoas suspeitas circundando o local. Atitudes como deixar crianças e chaves dentro do carro devem ser evitadas, bem como deixar em posse de flanelinhas e manobristas desconhecidos a chave do automóvel.

fonte: MSN/foto:blog do caipira

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