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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Prefeitura de Fortaleza pede ilegalidade da greve dos professores do Município


O requerimento será avaliado pelo desembargador Teodoro Santos, em audiência às 13h30, na segunda-feira, 13

A Justiça do Ceará protocolou nesta sexta-feira, 10, ação da Procuradoria Geral do Município (PGM) pedindo a ilegalidade da greve dos professores municipais de Fortaleza.

O requerimento será avaliado pelo desembargador Teodoro Santos, em audiência às 13h30, na segunda-feira, 13.

Na última quarta-feira, 8, o procurador-geral do Município, Martônio Mont’Alverne, confirmou que seria pedida a decretação da ilegalidade e abusividade da greve dos professores. Martônio alegou que a educação é um serviço essencial e deve ser ofertado à população.

Também na quarta-feira, a prefeita Luizianne Lins afirmou que iria questionar a legalidade da greve dos professores municipais.

"Não negocio com servidores em greve. Isso é posição de liderança que não quer negociar, que quer fazer movimento político", argumentou a prefeita. Luizianne ameaçou ainda suspender o 13º salário de todos os professores que tiverem aderido à paralisação da categoria.

A greve dos professores da rede municipal já dura mais de 40 dias. O impasse consiste, principalmente, no desentendimento entre professores e Prefeitura quanto ao piso salarial da categoria.


ESG.

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