Ano a ano, as pesquisas comprovam: quem mais gosta de canal erótico são os pais – e mães – de família. A Playboy do Brasil, programadora dos canais eróticos da TV paga (Sexy Hot, Private, Venus, Sextreme, For Man e Playboy TV), fez entrevistas com assinantes SKY e NET maiores de 18 anos, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Os dados mostram que 83% dos interessados são casados ou estão em um relacionamento fixo há mais de cinco anos.
Esse time é composto em sua maioria por pais de família: 54% dos assinantes têm filhos, a maioria crianças de menos de 11 anos. Historicamente as mulheres tinham preconceito com filmes eróticos, achavam que o seu marido assistir era uma “traição”, mas isso é passado e hoje em dia elas já representam quase 50% do público do canal.
Entre esses telespectadores, 40% dizem que querem apimentar as relações e 40% querem melhorar as preliminares. A pesquisa mostrou ainda que 91% das pessoas preferem ver conteúdo erótico em casa. Dos entrevistados, 61% disseram que preferem ver canais eróticos ao lado do (a) companheiro (a).
O diretor geral dos canais Playboy, Mauro Paletta, falou ao Mulher 7×7:
O quanto as pesquisas apontam os melhores rumos para canais eróticos?
As pesquisas são extremamente úteis para que possamos investigar as preferências e hábitos dos assinantes e consumidores em potencial, ainda mais por se tratar de um assunto tão pessoal. Nossa intenção é investigar como homens e mulheres se relacionam com a questão da sexualidade, entender o consumo de conteúdos e produtos eróticos e buscar oportunidades de mercado. As pesquisas permitem que os desejos e necessidades do nosso público fiquem mais claros, para sabermos o que desejam encontrar em nossos canais e em todas as plataformas que atuamos, seja na televisão, celular ou internet. Em 2001, fizemos uma pesquisa que sinalizou que as mulheres também se interessavam por este conteúdo, elas representavam 30% dos assinantes. Desde então, fizemos um trabalho de aproximação com público feminino, criando programas e faixas específicas para elas. Em pesquisa realizada em 2011 vimos que elas já representam quase 50% dos nossos assinantes.
Quais são as novidades mais recentes?
Lançamos um novo formato de vídeo on demand intitulado Hot Shots, com cenas curtas de até 20 minutos, elaborado especialmente para o público masculino que busca um consumo rápido e pontual. Vimos também que na internet o consumo é mais imediatista e individual, diferentemente dos assinantes da televisão que tendem a ver os filmes com seus companheiros. Por isso, na internet também privilegiamos um formato mais curto, com as cenas mais quentes dos filmes. Tudo isso é identificado através de nossas pesquisas de mercado.
Existe um “canal direto” com os telespectadores? O que eles costumam pedir em relação à programação?
Nossa maior interação com o público se dá através das redes sociais com o @Soparamaiores e no Facebook.com/soparamaiores, em que o público gosta de falar sobre sexo, comentar a programação e as atuações dos atores e atrize. Através do programa Penetra, os assinantes tiram dúvidas sexuais e também comentam a programação. É um espaço anônimo, onde o assinante pode falar abertamente sobre o que desejar. O retorno tem sido bastante positivo, especialmente no quadro Boa de Cama, apresentado pela personagem “Dra. Eva Gina”, uma sexóloga que tira todas as dúvidas dos assinantes. São dezenas de e-mails semanais. Entre os temas mais perguntados, estão questões como o tamanho do pênis e dúvidas sobre orgasmo. Outro momento de interação com o assinante é a enquete semanal Intersexy, na qual os assinantes escolhem a temática dos filmes que serão exibidos em uma sessão do canal, na sexta-feira.
Vocês já mudaram a programação de alguma forma por pedidos dos telespectadores?
Sempre fazemos ajustes de acordo com informações das pesquisas. Quando lançamos o Penetra, no ano passado, formatamos um programa que tratasse do tema sexo com bom humor trazendo assuntos que até hoje são considerados tabus por boa parte da sociedade. Era um pedido dos assinantes. A entrada das faixas temáticas no Sexy Hot também foi alinhada com ajuda de pesquisas. Passamos a ter a “Segunda da Folia”, “Terça da fantasia”, etc. Mesmo que todos os filmes tenham conteúdo erótico explícito, eles possuem abordagens diferentes para agradar a todos os gostos. O “Quarta para casais”, por exemplo, satisfaz diretamente o desejo feminino, já que são filmes com sinopses mais elaboradas, que mostram o momento da conquista e as preliminares, não vão direto ao assunto.
Ainda é verdade que mulheres preferem filmes com “historinhas” e os homens não? Ou isso mudou?
Sim, existe a expectativa feminina de filmes com roteiros elaborados, histórias inéditas e criativas. As mulheres, em especial, gostam de filmes com histórias longas: antes, durante e depois. Por outro lado, alguns homens são categóricos quando dizem que filme erótico tem que ir direto ao assunto: sexo. Como os filmes são vistos, em grande parte, por casais, mesmo que homens e mulheres tenham preferências distintas, um acaba assistindo ao que o companheiro gosta, no intuito de agradar e esquentar as preliminares.
Esse time é composto em sua maioria por pais de família: 54% dos assinantes têm filhos, a maioria crianças de menos de 11 anos. Historicamente as mulheres tinham preconceito com filmes eróticos, achavam que o seu marido assistir era uma “traição”, mas isso é passado e hoje em dia elas já representam quase 50% do público do canal.
Entre esses telespectadores, 40% dizem que querem apimentar as relações e 40% querem melhorar as preliminares. A pesquisa mostrou ainda que 91% das pessoas preferem ver conteúdo erótico em casa. Dos entrevistados, 61% disseram que preferem ver canais eróticos ao lado do (a) companheiro (a).
O diretor geral dos canais Playboy, Mauro Paletta, falou ao Mulher 7×7:
O quanto as pesquisas apontam os melhores rumos para canais eróticos?
As pesquisas são extremamente úteis para que possamos investigar as preferências e hábitos dos assinantes e consumidores em potencial, ainda mais por se tratar de um assunto tão pessoal. Nossa intenção é investigar como homens e mulheres se relacionam com a questão da sexualidade, entender o consumo de conteúdos e produtos eróticos e buscar oportunidades de mercado. As pesquisas permitem que os desejos e necessidades do nosso público fiquem mais claros, para sabermos o que desejam encontrar em nossos canais e em todas as plataformas que atuamos, seja na televisão, celular ou internet. Em 2001, fizemos uma pesquisa que sinalizou que as mulheres também se interessavam por este conteúdo, elas representavam 30% dos assinantes. Desde então, fizemos um trabalho de aproximação com público feminino, criando programas e faixas específicas para elas. Em pesquisa realizada em 2011 vimos que elas já representam quase 50% dos nossos assinantes.
Quais são as novidades mais recentes?
Lançamos um novo formato de vídeo on demand intitulado Hot Shots, com cenas curtas de até 20 minutos, elaborado especialmente para o público masculino que busca um consumo rápido e pontual. Vimos também que na internet o consumo é mais imediatista e individual, diferentemente dos assinantes da televisão que tendem a ver os filmes com seus companheiros. Por isso, na internet também privilegiamos um formato mais curto, com as cenas mais quentes dos filmes. Tudo isso é identificado através de nossas pesquisas de mercado.
Existe um “canal direto” com os telespectadores? O que eles costumam pedir em relação à programação?
Nossa maior interação com o público se dá através das redes sociais com o @Soparamaiores e no Facebook.com/soparamaiores, em que o público gosta de falar sobre sexo, comentar a programação e as atuações dos atores e atrize. Através do programa Penetra, os assinantes tiram dúvidas sexuais e também comentam a programação. É um espaço anônimo, onde o assinante pode falar abertamente sobre o que desejar. O retorno tem sido bastante positivo, especialmente no quadro Boa de Cama, apresentado pela personagem “Dra. Eva Gina”, uma sexóloga que tira todas as dúvidas dos assinantes. São dezenas de e-mails semanais. Entre os temas mais perguntados, estão questões como o tamanho do pênis e dúvidas sobre orgasmo. Outro momento de interação com o assinante é a enquete semanal Intersexy, na qual os assinantes escolhem a temática dos filmes que serão exibidos em uma sessão do canal, na sexta-feira.
Vocês já mudaram a programação de alguma forma por pedidos dos telespectadores?
Sempre fazemos ajustes de acordo com informações das pesquisas. Quando lançamos o Penetra, no ano passado, formatamos um programa que tratasse do tema sexo com bom humor trazendo assuntos que até hoje são considerados tabus por boa parte da sociedade. Era um pedido dos assinantes. A entrada das faixas temáticas no Sexy Hot também foi alinhada com ajuda de pesquisas. Passamos a ter a “Segunda da Folia”, “Terça da fantasia”, etc. Mesmo que todos os filmes tenham conteúdo erótico explícito, eles possuem abordagens diferentes para agradar a todos os gostos. O “Quarta para casais”, por exemplo, satisfaz diretamente o desejo feminino, já que são filmes com sinopses mais elaboradas, que mostram o momento da conquista e as preliminares, não vão direto ao assunto.
Ainda é verdade que mulheres preferem filmes com “historinhas” e os homens não? Ou isso mudou?
Sim, existe a expectativa feminina de filmes com roteiros elaborados, histórias inéditas e criativas. As mulheres, em especial, gostam de filmes com histórias longas: antes, durante e depois. Por outro lado, alguns homens são categóricos quando dizem que filme erótico tem que ir direto ao assunto: sexo. Como os filmes são vistos, em grande parte, por casais, mesmo que homens e mulheres tenham preferências distintas, um acaba assistindo ao que o companheiro gosta, no intuito de agradar e esquentar as preliminares.
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