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sábado, 10 de dezembro de 2011

Turismo e Esporte recebem mais verbas

O Ministério do Turismo teve seu orçamento inicial inflado em R$ 1,32 bilhão por 680 emendas individuais
Brasília. Mesmo após a comprovação de irregularidades e corrupção no gasto de verbas e a queda de ministros, os ministérios do Turismo e do Esporte foram os principais beneficiados por emendas parlamentares ao Orçamento da União para 2012. O Turismo teve seu orçamento inicial inflado em R$ 1,32 bilhão por 680 emendas individuais, saltando de R$ 795,8 milhões para R$ 2,11 bilhões. Já para o Esporte foram acrescentados R$ 817,9 milhões em 615 emendas: a verba original pulou de R$ 1,62 bilhão para R$ 2,44 bilhões.

Os novos valores - que dependem de aprovação do Congresso e, depois, poderão ser congelados ou cortados pela presidente Dilma Rousseff - estão nos relatórios setoriais concluídos esta semana pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). Ainda que não tenham garantia de que as emendas serão pagas, interessa aos parlamentares apresentá-las: essa é a forma mais direta que têm de prometer obras e ações em seus redutos eleitorais, ainda que não sejam cumpridas.

Antes de explodirem as suspeitas de irregularidades nas pastas do Turismo e do Esporte, Dilma fizera em fevereiro um corte profundo nos seus orçamentos, quando contingenciou R$ 50 bilhões de todo o Orçamento da União. No Turismo, as suspeitas sobre o uso dos recursos das emendas já vinham, pelo menos, desde 2009.

ReforçoO corte feito pelo governo no início do ano - sendo R$ 36 bilhões - diminuiu o valor total das emendas aceitas, mas não acabou com o apetite dos parlamentares. E, para 2012, eles ganharam um reforço, com o aumento da cota de R$ 13 milhões para R$ 15 milhões.

Vice-líder do governo no Congresso e responsável pelas negociações na Comissão Mista de Orçamento, o deputado Gilmar Machado (PT-MG) minimizou o reforço dos orçamentos do Turismo e do Esporte: "Todos os ministérios tiveram seus orçamentos aumentados por emendas. Mas o governo gasta o que quiser, principalmente na Saúde, porque há o piso. O governo pode contingenciar".

fonte: DN

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