Uma investigação mostra como empresas e políticos lucraram com a corrupção no fornecimento de comida a escolas – e como as crianças passaram a comer menos e pior
LEANDRO LOYOLA
A COMIDA
Um prato de merenda servido numa escola de São Paulo. As empresas são acusadas de usar ingredientes de má qualidade e de servir porções menores que o combinado
(Foto: Clayton de Souza/AE)
Um prato com arroz, feijão, pedaços de carne ou frango e um legume, combinado com uma fruta e um suco. É a rotina de milhões de estudantes de escolas públicas. Para as crianças, a merenda é uma refeição importante do dia. Após quatro anos de investigação, o Ministério Público do Estado de São Paulo afirma que esse pequeno prato tem um valor igualmente imenso – mas de outra natureza – para uma organização criminosa que funcionou nos últimos dez anos em 57 cidades do Estado de São Paulo. Seis fornecedoras de merenda são acusadas de superfaturar contratos – e políticos e funcionários públicos, de receber propinas.
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