As fotos íntimas de Carolina Dieckmann geraram aproximadamente 8 milhões de acessos únicos em cinco dias, 35 vezes a tiragem da revista "Playboy" no Brasil, cujos exemplares chegam a 228 mil por mês, segundo publicou o canal “Folha Tec” nesta segunda-feira (14). A estimativa foi feita pela ONG Safernet, de acordo com o site do jornal “Folha de S.Paulo”.
Segundo a publicação, a ONG apontou ainda que, durante o período em que monitoraram o vazamento, as 36 fotos iniciais viraram um conjunto de cerca de 50 mil imagens que se espalharam por 211 domínios em 113 provedores de internet, localizados em 23 países.
Thiago Tavares Nunes de Oliveira, presidente da ONG Safernet, que monitora casos de crimes cibernéticos no Brasil, afirmou ao jornal que não há como tirar as fotos de Carolina da rede. "Os dados são desanimadores. Essas fotos vão se eternizar na rede. Não tem como tirá-las de lá."
A pesquisa da Safernet foi realizada para medir a capacidade de propagação de imagens na rede fez um monitoramento entre o dia 4, quando as fotos vazaram, e a tarde da última terça-feira (8), com o objetivo de alertar sobre os cuidados que um usuário deve ter para proteger seus arquivos mais íntimos, como usar a criptografia.
O estudo focou somente a propagação na web, e não analisou fotos compartilhadas por e-mails, serviços P2P, como o BitTorrent, CDs, DVDs, pen drives e HD externos.
E a atriz foi mesmo vítima de hackers, afirmou o “Fantástico” (Rede Globo), exibido no último domingo (13). A reportagem mostrou que a Polícia Civil do Rio de Janeiro conseguiu localizar quatro suspeitos de terem invadido o e-mail da atriz por meio de um spam que ela teria clicado.
“Foi por uso de um software mal intencionado enviado pra conta de email dela, que a gente chama de spam, e a vítima fatalmente clicou nesse spam, ela abriu esse spam no computador ou no portátil dela ou no próprio PC e provavelmente ela tenha deixado esse arquivo ser reenviado, respondido pro autor”, explicou Rodrigo Valle, inspetor do Grupo de Operações de Portais, ao “Fantástico”.
O principal acusado de ter furtado as fotos de Carolina é Leonam Santos, 20, que vive em Córrego Danta, em Minas Gerais. Outros suspeitos são Diego Fernando Cruz, 25, Pedro Henrique Matias e um menor de idade, cujo nome não foi revelado, que teria feito as ligações para chantagear Carolina Dieckmann. De acordo com a reportagem, há suspeitas de que haja ainda um quinto integrante do grupo que roubou, chantageou e publicou as fotos íntimas da atriz.
De acordo com a reportagem, a polícia ainda não concluiu o inquérito e os investigadores aguardam os laudos da perícia dos computadores de Carolina e dos suspeitos, que foram apreendidos. Se condenados pelos crimes de difamação, furto e extorsão, os suspeitos podem ser condenados a pegar até 15 anos de prisão.
Yahoo
Thiago Tavares Nunes de Oliveira, presidente da ONG Safernet, que monitora casos de crimes cibernéticos no Brasil, afirmou ao jornal que não há como tirar as fotos de Carolina da rede. "Os dados são desanimadores. Essas fotos vão se eternizar na rede. Não tem como tirá-las de lá."
O estudo focou somente a propagação na web, e não analisou fotos compartilhadas por e-mails, serviços P2P, como o BitTorrent, CDs, DVDs, pen drives e HD externos.
“Foi por uso de um software mal intencionado enviado pra conta de email dela, que a gente chama de spam, e a vítima fatalmente clicou nesse spam, ela abriu esse spam no computador ou no portátil dela ou no próprio PC e provavelmente ela tenha deixado esse arquivo ser reenviado, respondido pro autor”, explicou Rodrigo Valle, inspetor do Grupo de Operações de Portais, ao “Fantástico”.
O principal acusado de ter furtado as fotos de Carolina é Leonam Santos, 20, que vive em Córrego Danta, em Minas Gerais. Outros suspeitos são Diego Fernando Cruz, 25, Pedro Henrique Matias e um menor de idade, cujo nome não foi revelado, que teria feito as ligações para chantagear Carolina Dieckmann. De acordo com a reportagem, há suspeitas de que haja ainda um quinto integrante do grupo que roubou, chantageou e publicou as fotos íntimas da atriz.
De acordo com a reportagem, a polícia ainda não concluiu o inquérito e os investigadores aguardam os laudos da perícia dos computadores de Carolina e dos suspeitos, que foram apreendidos. Se condenados pelos crimes de difamação, furto e extorsão, os suspeitos podem ser condenados a pegar até 15 anos de prisão.
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