A gaúcha de 22 anos explica por que organizou o movimento pela refundação da Arena, o partido criado para dar sustentação ao regime militar
Como surgiu a ideia de refundar a Arena?
Faltam ideologia e pragmatismo na política nacional, os partidos são movidos por interesses e conveniências e não existe direita no Brasil. Queremos oferecer aos brasileiros um partido que represente a genuína direita. Faremos isso assim que reunirmos o número de assinaturas necessárias para obter o registro da Arena, o que deve ocorrer no ano que vem.
Você pretende copiar o ideário do partido original? Vamos nos inspirar nos fundamentos da Arena, sim. Existe um marketing para dizer que ser de direita é ruim e retrógrado, mas ser de direita é ter respeito às pessoas, é promover mudanças econômicas e sociais de maneira ordeira, sem caos, pensando no progresso do país em primeiro lugar.
O que vocês defendem? Somos conservadores e nacionalistas. Estruturalmente, seremos uma sigla de alianças, como a original, e abarcaremos outras ideias, como o integralismo, por exemplo.
Por que você acha que o projeto será bem recebido? As pessoas mais velhas, que têm saudade da Arena, certamente vão gostar. Um general me procurou e elogiou a iniciativa. Os jovens que já buscaram conhecer a história do país também vão abraçar a causa. Meus amigos de esquerda é que não curtiram.
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