O projeto de uma campanha de combate à venda de crack apoiado por líderes do tráfico de drogas no Rio de Janeiro repercutiu de diversas formas entre autoridades mineiras. O trabalho vem sendo desenvolvido há cinco meses pela ONG carioca Instituto Anjos da Liberdade e, segundo a advogada e vice-presidente da entidade, Elker Cristina de Oliveira, conta com o apoio de sete lideranças, entre elas, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP. A advogada pretende vir a Minas Gerais na próxima semana para apresentar o projeto a uma empresa de Juiz de Fora, na Zona da Mata.
Para o juiz da 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte, Edson Feital, apesar de o projeto causar estranheza em um primeiro momento, pode trazer benefícios para a sociedade. "Tudo o que vier somar para despertar a atenção da sociedade é válido. No Rio, os traficantes percebem que o viciado em crack tem pouco tempo de vida e atrapalha o comércio porque chama a atenção da polícia", avaliou.
O subsecretário de Políticas Antidrogas, Clovis Benevides, considerou cedo para avaliar a campanha, mas, inicialmente, mostrou-se hesitante quanto à ideia. "A gente ainda não tem clareza da dimensão dessa campanha. Mas não acredito em uma ação em que eles se apresentem como personagens do não ao crack, mas, ao mesmo tempo, se mantenham vinculados à venda de outros tipos de drogas", avaliou. Segundo ele, não foi feito nenhum contato da ONG com a Secretaria de Estado de Defesa Social. A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro e a Ordem dos Advogados daquele Estado (OAB-RJ) não se pronunciaram sobre o assunto.
Para o juiz da 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte, Edson Feital, apesar de o projeto causar estranheza em um primeiro momento, pode trazer benefícios para a sociedade. "Tudo o que vier somar para despertar a atenção da sociedade é válido. No Rio, os traficantes percebem que o viciado em crack tem pouco tempo de vida e atrapalha o comércio porque chama a atenção da polícia", avaliou.
O subsecretário de Políticas Antidrogas, Clovis Benevides, considerou cedo para avaliar a campanha, mas, inicialmente, mostrou-se hesitante quanto à ideia. "A gente ainda não tem clareza da dimensão dessa campanha. Mas não acredito em uma ação em que eles se apresentem como personagens do não ao crack, mas, ao mesmo tempo, se mantenham vinculados à venda de outros tipos de drogas", avaliou. Segundo ele, não foi feito nenhum contato da ONG com a Secretaria de Estado de Defesa Social. A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro e a Ordem dos Advogados daquele Estado (OAB-RJ) não se pronunciaram sobre o assunto.
OTEMPO
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