O problema maior é para quem segue no sentido praia-sertão da Osório de Paiva, os carros fazem ziguezague
FOTO: MIGUEL PORTELA
Verdadeiras crateras proliferam ao longo da via, principal acesso para alguns dos bairros mais populosos de Fortaleza
"Isso é, no mínimo, uma falta de respeito para com a população", reclama o motorista Alberto Morais. Ele é uma das centenas de pessoas que trafegam, diariamente, pela Avenida Osório de Paiva e enfrentam uma buraqueira sem fim ao longo de quase toda a via.
O problema é maior na pista no sentido praia-sertão da Osório de Paiva. "São verdadeiras crateras tomando todo o asfalto", observa o funcionário público Alciomar Costa. "A gente tem que fazer ziguezague na avenida pra tentar escapar da buraqueira. Mas, não tem jeito e quando chove a situação fica ainda pior", avaliou.
Um dos trechos quase intransitáveis na avenida fica defronte a Igreja dos Santos dos Últimos Dias, onde a água das últimas chuvas está acumulada e impede a visão dos buracos pelos motoristas. Outro trecho bastante esburacado, num espaço de 50 metros, fica junto à empresa Off Road Center e ao Posto Esso. Ali, parte do canteiro central foi destruído por motoristas de veículos pesados numa tentativa de desviar das crateras.
Os motoristas contam que a buraqueira na avenida provoca engarrafamentos constantes e o perigo de acidentes é grave ao longo de toda a visa, o que exige reparos urgentes.
"Fizeram uma operação tapa-buraco por aqui há algum tempo, mas parece que colocaram asfalto tipo Sonrisal. O resultado está aí: um verdadeiro caos para quem é obrigado a trafegar pela avenida. E a Prefeitura não toma nenhuma providência. Essa é a tal Fortaleza Bela", reclamou o topiqueiro Roberto Jr.
O motoboy Franzé Ramiro observa que a buraqueira é tanta que até os motociclistas estão com dificuldades para trafegar. Ele acredita que as autoridades só tomarão alguma providência quando acontecer algum acidente grave e com vítimas fatais. "Aí então, vão agir", profetiza.
Com a continuidade das chuvas e o tráfego intenso de ônibus e caminhões, a situação tende a piorar. "Queremos um trabalho direito e não serviço de porco, como feito antes", enfatizou o motorista Patrick Mota.
FERNANDO BRITO - REPÓRTER/DN 24.04.2011
De repente lembro da cidade de Pentecoste onde não tinha nada disso
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