Com turnê revolucionária, U2 mostra armas tecnológicas do velho rock
Por Rafa Santos, do Yahoo! Brasil | Yahoo! Notícias – dom, 10 de abr de 2011 11:01 BRTMuita coisa mudou no mundo da música de uns anos para cá e a indústria fonográfica sofre uma crise sem precedentes. No entanto, alguns hábitos não mudam e grandes astros do rock continuam a atrair multidões. Prova disso é a recente passagem do U2 por São Paulo. Os irlandeses subiram ao palco às 21h39 desse sábado, no estádio do Morumbi para a primeira de uma série de três apresentações na capital paulista.
Antes de qualquer outra coisa, o que se pode dizer é que um show como esse nunca foi visto em terras brasileiras. O revolucionário palco em formato circular e com valor estimado em US$ 100 milhões da turnê 360° realmente é inovador, se mostra útil e impressiona.
Apesar de toda tecnologia, o tradicional roteiro em torno dos shows de uma mega banda de rock foi cumprido à risca: ingressos esgotados, histeria coletiva e milhares de fãs acampados dias antes. A primeira música foi “Even Better than the Real Thing", do album “Achtung Baby”, e logo nos primeiros acordes do guitarrista The Edge foi possível notar a assinatura inconfundível que a banda imprimiu em sua música. O U2 continua em plena forma e mostrou isso logo de cara.
Os irlandeses emendaram "I Will Follow" e "Get on Your Boots", do último disco da banda, "No Line on the Horizon". Canções antigas como “New Year´s Day”, “Pride (in the name of love)”e “Bad” ficaram de fora. Mas, quem é fã e foi ao show não ficou sem escutar antigos sucessos como "Walk On", "Sunday Bloody Sunday", "Vertigo" e “One”.

De modo geral, o show foi marcado por declarações descontraídas. “Hoje é dia de balada, de comer pizza e passear”, brincou Bono Vox. “Sou pepperoni”, riu, comentando depois quais seriam os sabores de cada músico se eles fossem o prato. “Adam é mais exótico, seria pizza de banana. Edge está sempre atrás do obscuro, então seria uma pizza de jaca. Larry não teria nada de queijo nem tomate. Nós o chamaríamos de pizza boa pinta”, continuou.
Antes de “Beautiful Day”, Bono puxou uma garota da plateia e, juntos, leram um trecho de “Carinhoso” (Pixinguinha). O tom político inerente à banda apareceu em "Moment of surrender", quando Bono fez um discurso em homenagem as 12 crianças vítimas do massacre na Escola Municipal Tasso de Silveira. A banda também fez referência aos conflitos atuais da Líbia e Egito (para introduzir “Sunday Bloody Sunday”).
Quando subir ao palco no show deste domingo, o U2 passará a ser o detentor do recorde de maior turnê de todos os tempos conforme dados da revista norte-americana "Billboard". Ao todo, são sete milhões de ingressos vendidos em 110 shows.
A impressão que fica é que o grande mérito do U2 é usar a tecnologia em seu benefício. Todo o aparato da turnê 360° só é justificado pelo que o grupo apresenta no palco. O DNA de uma grande banda de rock segue intacto. Fosse em um pequeno clube ou em um estádio, o show apresentado no sábado seria igualmente bom. O que move tanto o U2 como outras grandes nomes da música no palco é algo impossível de emular. Por isso, não importa o que aconteça com a indústria fonográfica, gente como Bono Vox e The Edge continuarão a atrair multidões por onde passarem.
Veja o set list do primeiro show em São Paulo:
“Even Better Than the Real Thing”
“I Will Follow”
“Get On Your Boots”
“Magnificent”
“Mysterious Ways”
“Elevation”
“Until the End of the World”
“I Still Haven't Found what I'm Looking For”
“Stuck In a Moment You Can't Get Out Of” (acústico)
“Beautiful Day”
“In a Little While”
“Miss Sarajevo”
“City of Blinding Lights”
“Vertigo”
“I'll Go Crazy If You Don't Go Crazy Tonight”
“Sunday Bloody Sunday”
“Scarlet”
“Walk On”
Bis 1:
“One”
“Where the Streets Have No Name”
Bis 2:
“Hold Me, Thrill me, Kiss me, Kill me”
“With or Without You”
“Moment of Surrender”
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/com-turn%C3%AA-revolucion%C3%A1ria--u2-mostra-armas-tecnol%C3%B3gicas-do-velho-rock.html
Antes de qualquer outra coisa, o que se pode dizer é que um show como esse nunca foi visto em terras brasileiras. O revolucionário palco em formato circular e com valor estimado em US$ 100 milhões da turnê 360° realmente é inovador, se mostra útil e impressiona.
Apesar de toda tecnologia, o tradicional roteiro em torno dos shows de uma mega banda de rock foi cumprido à risca: ingressos esgotados, histeria coletiva e milhares de fãs acampados dias antes. A primeira música foi “Even Better than the Real Thing", do album “Achtung Baby”, e logo nos primeiros acordes do guitarrista The Edge foi possível notar a assinatura inconfundível que a banda imprimiu em sua música. O U2 continua em plena forma e mostrou isso logo de cara.
Os irlandeses emendaram "I Will Follow" e "Get on Your Boots", do último disco da banda, "No Line on the Horizon". Canções antigas como “New Year´s Day”, “Pride (in the name of love)”e “Bad” ficaram de fora. Mas, quem é fã e foi ao show não ficou sem escutar antigos sucessos como "Walk On", "Sunday Bloody Sunday", "Vertigo" e “One”.

De modo geral, o show foi marcado por declarações descontraídas. “Hoje é dia de balada, de comer pizza e passear”, brincou Bono Vox. “Sou pepperoni”, riu, comentando depois quais seriam os sabores de cada músico se eles fossem o prato. “Adam é mais exótico, seria pizza de banana. Edge está sempre atrás do obscuro, então seria uma pizza de jaca. Larry não teria nada de queijo nem tomate. Nós o chamaríamos de pizza boa pinta”, continuou.
Antes de “Beautiful Day”, Bono puxou uma garota da plateia e, juntos, leram um trecho de “Carinhoso” (Pixinguinha). O tom político inerente à banda apareceu em "Moment of surrender", quando Bono fez um discurso em homenagem as 12 crianças vítimas do massacre na Escola Municipal Tasso de Silveira. A banda também fez referência aos conflitos atuais da Líbia e Egito (para introduzir “Sunday Bloody Sunday”).
Quando subir ao palco no show deste domingo, o U2 passará a ser o detentor do recorde de maior turnê de todos os tempos conforme dados da revista norte-americana "Billboard". Ao todo, são sete milhões de ingressos vendidos em 110 shows.
A impressão que fica é que o grande mérito do U2 é usar a tecnologia em seu benefício. Todo o aparato da turnê 360° só é justificado pelo que o grupo apresenta no palco. O DNA de uma grande banda de rock segue intacto. Fosse em um pequeno clube ou em um estádio, o show apresentado no sábado seria igualmente bom. O que move tanto o U2 como outras grandes nomes da música no palco é algo impossível de emular. Por isso, não importa o que aconteça com a indústria fonográfica, gente como Bono Vox e The Edge continuarão a atrair multidões por onde passarem.
Veja o set list do primeiro show em São Paulo:
“Even Better Than the Real Thing”
“I Will Follow”
“Get On Your Boots”
“Magnificent”
“Mysterious Ways”
“Elevation”
“Until the End of the World”
“I Still Haven't Found what I'm Looking For”
“Stuck In a Moment You Can't Get Out Of” (acústico)
“Beautiful Day”
“In a Little While”
“Miss Sarajevo”
“City of Blinding Lights”
“Vertigo”
“I'll Go Crazy If You Don't Go Crazy Tonight”
“Sunday Bloody Sunday”
“Scarlet”
“Walk On”
Bis 1:
“One”
“Where the Streets Have No Name”
Bis 2:
“Hold Me, Thrill me, Kiss me, Kill me”
“With or Without You”
“Moment of Surrender”
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/com-turn%C3%AA-revolucion%C3%A1ria--u2-mostra-armas-tecnol%C3%B3gicas-do-velho-rock.html
ESG.
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