| Artigos Diversos |
| Escrito por CELPAIVA |
| Sex, 01 de Abril de 2011 19:31 |
Quando falamos em Ceará temos que colocar em voga, literatura, musicalidade, artes plásticas, artesanato, turismo, belezas naturais e o tradicional humor cearense, conhecido em todo o Brasil. Ceará terra da luz cantada em provas e versos, a loira e desposada do sol, a terra de Iracema, a terra alencarina. O estado do Ceará é rico em diversos aspectos: no petróleo, na culinária, na agricultura, na piscicultura, nas belezas naturais, nas praias, lagoas, serras, na música, nas rendas, no humor, romarias religiosas e outros apetrechos culturais. Uma hospitalidade fora de série faz do povo cearense um dos mais divertidos da nação brasileira. Mesmo com a chegada do progresso e da modernidade o Ceará ainda tem praias afrodisíacas e nativas, bem como um rico folclore, um vasto sertão pronto para irrigação. ![]() O boom do estado é o grande número de resortes e usinas eólicas localizadas em locais onde o vento é constante. O Ceará tem história começando pela miscigenação de colonizadores europeus, indígenas catequizados e aculturados, depois da grande resistência à colonização de mulatos e negros que viviam tanto como povos livres e escravos. O desempenho independente do Ceará começou com a sua separação do estado de Pernambuco no ano de 1789, e sua história foi destacada por movimentos e lutas armadas. Reluz a história que um navegador espanhol de nome Vicente Yáñez Pinzón atracou na enseada do Mucuripe, antes mesmo de Cabral e existe muita veracidade no assunto, visto que muitos historiadores já conhecem de co e salteado essa façanha. Primo do navegador Diego de Lepe, integrou a primeira Armada de Cristovão Colombo que descobriu a América em 1492, tendo comandado a caravela Niña, tripulada por vinte e quatro homens, que armou os seus gastos. A sua embarcação foi incumbida de socorrer a nau Santa Maria, que encalhou em 25 de dezembro de 1492, na costa da ilha de São Domingos. De retorno a Espanha, em 1495, obteve licença dos soberanos para empreender novas expedições ao novo continente. Quatro anos depois, partiu com uma esquadra de quatro caravelas tendo sido considerado o primeiro navegador europeu a cruzar a linha do Equador na região das Américas, tendo descoberto várias ilhas naquela região. Nessa expedição, alcançou à costa do Brasil, tendo avistado um grande promontório, que chamou de Santa Maria da Consolação (sobre o qual atualmente os autores se dividem, considerando-o ou o cabo de Santo Agostinho litoral sul de Pernambuco) ou a ponta do Mucuripe, (na cidade de Fortaleza), do qual tomou posse para a Espanha em 26 de janeiro de 1500. Na ocasião, registrou-se um violento combate com os potiguares. Infletindo para o Norte, Pinzón atingiu em fevereiro a foz do rio Amazonas, a qual denominou de "mar Dulce", de onde prosseguiu para as Guianas e daí para o mar do Caribe. ![]() Na costa do Brasil, Pinzón teria capturado trinta e seis indígenas. Pinzon pisou o solo cearense, antes mesmo de Cabral chegar a Porto Seguro, na Bahia. Não é verdade que o Brasil foi descoberto a 22 de abril de 1500, no Monte Pascoal, região do Trancoso na Bahia: o fato concreto é que o Navegador espanhol do Navio Nina, Vicente Pinzon, da Frota de Cristóvão Colombo, esteve aqui no Mucuripe muito antes de Cabral partir de Portugal, comandando uma flotilha composta por quatro caravelas. A descoberta não entrou nos registros oficiais em consequência das determinações do célebre Tratado de Tordesilhas que demarcava estas Terras como pertencentes a Coroa Portuguesa. E a Espanha não tinha interesses de entregar de bandeja um prato cheio desses como a descoberta de terra abaixo da linha do equador. Para eles era pecado mesmo, e capital! O descobridor Vicente Pinzon chegou a batizar a Terra Nova com o nome de Santa Maria de La Consolación, a 2 de Fevereiro de 1500, correspondendo aqui ao dia de Nossa Senhora das Candeias; era praxe batizar as terras descobertas com o nome do santo do dia. Pouco depois, uma outra expedição espanhola, comandada por Diogo Lepe deixou nas Terras cearenses, no mesmo local onde esteve o comandante da Nau Nina, marco de sua passagem, de presente, uma grande cruz de madeira. ![]() A história do Ceará é longa e cheia de nuances denotando, por conseguinte a bravura do povo em ter seu estado independente de outros estados brasileiros. As nuanças histórias aqui enumeradas também fazem parte do encanto cearense. O que se lamenta é que o forró de pé de serra, um estilo de música regionalíssima tenha sido desvirtuado pelo forró eletrônico, como se segue: “O forró eletrônico se populariza na década de 1990, e o Ceará começa a despontar, seguindo a tendência do litoral nordestino, como um grande polo de turismo no Brasil.”. Ao longo dos anos 1990, com ações como o Programa de Saúde da Família (PSF), o Estado também realiza grandes avanços na redução da mortalidade infantil. A migração em direção a Fortaleza segue forte, tendo em vista o persistente atraso do interior em comparação com o forte crescimento da capital. ![]() As noitadas em Fortaleza têm sido mais alegres e divertidas com a implantação de casas de shows na orla marítima compreendendo o perímetro Barra do Ceará até a praia do Futuro. No site cearácultural.com.br/ retiramos a seguinte informação:”O sertão do Ceará é vasto e rico pelo povo que ali habita”. Sua religiosidade e sua penúria pelo castigo das muitas secas que, de tão causticantes, foram palco de muitos livros e filmes. Uma das obras mais importantes sobre a seca no sertão cearense é "O Quinze" da escritora cearense Raquel de Queiros. Na música encontramos "A Triste Partida" do poeta cearense Patativa do Assaré grande sucesso com Luiz Gonzaga. Nas épocas de seca é comum o êxodo rural (veja a figura ao lado). Famílias inteiras mudam-se para as cidades a procura de trabalho, pois no sertão quando da estiagem na época de inverno nada se tira: a plantação é perdida e o gado e outros animais morrem pela falta da água. Uma das grandes secas ocorridas no ceará destaca-se a de 1915 (que gerou o livro citado acima) quando muita gente morreu de fome e desnutrição. Grande foi o sofrimento do sertanejo naquele ano. ![]() A região sertaneja, que representa 57% do território cearense, corresponde à área em que as médias pluviométricas situam-se entre 500 e 700 mm. O período seco tem duração de até 8 meses e a temperatura máxima registrada situa-se entre 32 e 33º C, caindo para 23ºC durante a noite. Por causa da baixa umidade (inferior a 70%), a sensação de calor é maior do que no litoral. Assim como no litoral existe a figura do "Jangadeiro", no sertão existe a figura típica do "Vaqueiro". Vestido com a sua roupa de couro para se proteger do mato quando da corrida atrás do boi pelas caatingas, ele é o patrimônio vivo dos sertões cearenses. ![]() A religiosidade do Vaqueiro é explícita quando das festividades de Padre Cícero Romão Batista (Padim Ciço) que ocorrem todos os anos na cidade de Juazeiro do Norte. Padre Cícero foi a grande figura, tanto religiosa quanto política, de Juazeiro do Norte. Os Vaqueiros costumam fazer uma procissão da zona rural até a igreja onde está enterrado Padre Cícero. Como turismo, o sertão cearense é rico em trilhas e zonas de ecoturismos. ![]() O Ceará apesar de se localizar numa região árida seu povo é muito hospitaleiro, além das belezas naturais com praias, serras, lagoas, rios e açudes, o Ceará se destaca na música, na literatura, no humor, nas rendas com as famosas mulheres rendeiras, as emboladas, as bandas cabaçais, os cordéis, as trovas, poesias e figuras tipicamente cearenses domo o “seu Lunga”, Patativa do Assaré, Padre Cícero, cego Aderaldo e muitos outros. São apenas alguns detalhes conotados aqui que fazem vislumbrar o nosso Ceará como a terra dos mil e um encantos. Pense nisso! ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AOUVIRCE- DA ACE E DA AVESP |
fonte: http://www.sabernarede.com.br/artigos-diversos/o-ceara-e-seus-encantos
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