Na urna, a presidente se emocionou e elogiou as eleições primárias que lhe deram ampla vantagem na campanha. Foto: Reuters
A presidente, candidata de centro-esquerda, liderava com vantagem as pesquisas do país
Buenos Aires A presidente da Argentina, Cristina Fernandez de Kirchner, confirmou ontem o favoritismo e foi reeleita para um novo mandato de quatro anos. Resultados parciais divulgados pelo Ministério do Interior argentino até o fechamento desta edição indicavam que Cristina obteve 53,4% dos votos.
Apurados 15,5% dos votos do país, o socialista Hermes Binner, da Frente Ampla Progressista, ficou em segundo lugar, com 16,98% dos votos. De acordo com os números, esta foi a vitória com maior número de votos de um presidente desde 1983.
Na noite de ontem, milhares de seguidores da presidente tomaram as ruas da capital, Buenos Aires, já comemorando a vitória. Os militantes se concentraram na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do governo e ao Hotel Intercontinental, onde a presidente era aguardada para fazer o primeiro discurso.
Ao discursar para seus partidários, Cristina Kirchner se declarou vitoriosa ao afirmar que "na vitória sempre é preciso ser maior ainda". A presidente saudou também seu ministro da Economia e companheiro de chapa Amado Boudou como "vice-presidente eleito".Votação
Cristina votou às 11h47 (12h47 no Brasil) em Río Gallegos, seu reduto eleitoral na província de Santa Cruz. Muito emocionada, ela elogiou as inéditas eleições primárias realizadas no país, em agosto, que lhe deu ampla vantagem em relação aos concorrentes.
"Estamos culminando um processo político que começou com as primárias, que acredito que vai ser fundante porque combina com nossos sistema eleitoral e vai abrir mais para a participação de todos os partidos", disse.
Em entrevista, a presidente voltou a lembrar do marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, que morreu ano passado.
"Nesse momento particular para mim, não posso evitar de lembrar, porque além de presidente sou uma mulher e mulher de um homem que marcou a vida política da Argentina, que marcou uma etapa histórica diferente do nosso país", disse a presidente, que retornou na tarde de ontem a Buenos Aires para acompanhar a apuração.
Candidata de centro-esquerda, Cristina é conhecida por sua política econômica intervencionista e estilo combativo.Opositores
O socialista Hermen Binner votou às 10h15 locais em Rosario, na província de Santa Fé, que governa desde 2007. Sem dar muitas declarações, o candidato da Frente Ampla Progressista classificou a disputa eleitoral de "muito tranquila".
"Tive alguns problemas em Formosa, uma situação desagradável, mas nada demais", disse Binner, referindo-se à agressão sofrida pelo candidato a prefeito Carlos Maldonato por um grupo de pessoas na cidade de Ingienero Juárez.
O primeiro candidato opositor a votar foi o deputado Ricardo Alfonsín, da União Cívica Radical, antes das 9h em um colégio da sua cidade natal, Chascomús, na província de Buenos Aires.
"Fizemos tudo que estava ao nosso alcance, dizendo tudo o que queríamos dizer, com muita honestidade intelectual e vamos ver o que os cidadãos decidem. De todo modo, a história não termina hoje em Argentina. Não é a primeira eleição de que participamos, nem a primeira eleição difícil. E nós não somos daqueles que acham que tem de desistir de uma eleição porque é difícil", disse Alfonsín, que chegou a admitir, numa inserção na televisão, a vitória da presidente Cristina Kirchner.
Buenos Aires A presidente da Argentina, Cristina Fernandez de Kirchner, confirmou ontem o favoritismo e foi reeleita para um novo mandato de quatro anos. Resultados parciais divulgados pelo Ministério do Interior argentino até o fechamento desta edição indicavam que Cristina obteve 53,4% dos votos.
Apurados 15,5% dos votos do país, o socialista Hermes Binner, da Frente Ampla Progressista, ficou em segundo lugar, com 16,98% dos votos. De acordo com os números, esta foi a vitória com maior número de votos de um presidente desde 1983.
Na noite de ontem, milhares de seguidores da presidente tomaram as ruas da capital, Buenos Aires, já comemorando a vitória. Os militantes se concentraram na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do governo e ao Hotel Intercontinental, onde a presidente era aguardada para fazer o primeiro discurso.
Ao discursar para seus partidários, Cristina Kirchner se declarou vitoriosa ao afirmar que "na vitória sempre é preciso ser maior ainda". A presidente saudou também seu ministro da Economia e companheiro de chapa Amado Boudou como "vice-presidente eleito".Votação
Cristina votou às 11h47 (12h47 no Brasil) em Río Gallegos, seu reduto eleitoral na província de Santa Cruz. Muito emocionada, ela elogiou as inéditas eleições primárias realizadas no país, em agosto, que lhe deu ampla vantagem em relação aos concorrentes.
"Estamos culminando um processo político que começou com as primárias, que acredito que vai ser fundante porque combina com nossos sistema eleitoral e vai abrir mais para a participação de todos os partidos", disse.
Em entrevista, a presidente voltou a lembrar do marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, que morreu ano passado.
"Nesse momento particular para mim, não posso evitar de lembrar, porque além de presidente sou uma mulher e mulher de um homem que marcou a vida política da Argentina, que marcou uma etapa histórica diferente do nosso país", disse a presidente, que retornou na tarde de ontem a Buenos Aires para acompanhar a apuração.
Candidata de centro-esquerda, Cristina é conhecida por sua política econômica intervencionista e estilo combativo.Opositores
O socialista Hermen Binner votou às 10h15 locais em Rosario, na província de Santa Fé, que governa desde 2007. Sem dar muitas declarações, o candidato da Frente Ampla Progressista classificou a disputa eleitoral de "muito tranquila".
"Tive alguns problemas em Formosa, uma situação desagradável, mas nada demais", disse Binner, referindo-se à agressão sofrida pelo candidato a prefeito Carlos Maldonato por um grupo de pessoas na cidade de Ingienero Juárez.
O primeiro candidato opositor a votar foi o deputado Ricardo Alfonsín, da União Cívica Radical, antes das 9h em um colégio da sua cidade natal, Chascomús, na província de Buenos Aires.
"Fizemos tudo que estava ao nosso alcance, dizendo tudo o que queríamos dizer, com muita honestidade intelectual e vamos ver o que os cidadãos decidem. De todo modo, a história não termina hoje em Argentina. Não é a primeira eleição de que participamos, nem a primeira eleição difícil. E nós não somos daqueles que acham que tem de desistir de uma eleição porque é difícil", disse Alfonsín, que chegou a admitir, numa inserção na televisão, a vitória da presidente Cristina Kirchner.
fonte: DN
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