Estimativa é de que taxa recue de 12% para 11,50% ao ano na quarta-feira.
Se confirmada, será a segunda redução consecutiva nos juros.
Se confirmada, será a segunda redução consecutiva nos juros.
Os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão de que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai baixar os juros em 0,5 ponto percentual nesta semana, de 12% para 11,50% ao ano, informou o Banco Central nesta segunda-feira (17), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus - documento que é fruto de pesquisa do BC com os economistas dos bancos.
A reunião do comitê tem início nesta terça-feira (18).
Se confirmado um novo corte nos juros nesta semana, será a segunda redução consecutiva. Os analistas dos bancos também mantiveram a estimativa de que os juros voltarão a recuar em dezembro deste ano, quando atingirão 11% ao ano. Para o fim de 2012, a previsão do mercado permaneceu estável em 10,50% ao ano, o que pressupõe novos cortes no decorrer do próximo ano.
Sistema de metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Neste momento, a autoridade monetária já está nivelando a taxa de juros para atingir a meta do próximo ano.
Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012.
Inflação
Segundo o relatório divulgado pelo BC, a estimativa de inflação do mercado financeiro para este ano permaneceu estável em 6,52%. A previsão para o IPCA de 2012, por sua vez, subiu de 5,59% para 5,61%. Foi a sétima elevação consecutiva deste indicador.
Recentemente, o BC informou, por meio do relatório de inflação do terceiro trimestre deste ano, que prevê um IPCA de 6,4% para este ano, com 45% de chance de "estourar" o teto de 6,50% do sistema de metas, e uma inflação de cerca de 5% para o próximo ano.
Crescimento econômico e câmbio
O mercado financeiro baixou, na semana passada, a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 de 3,50% para 3,42%.
Os ajustes para baixo na previsão do PIB começaram a acontecer após a piora da crise financeira internacional, com a revisão para baixo da nota dos Estados Unidos pela Standard & Poors. Para 2012, a previsão do mercado de crescimento da economia brasileira recuou de 3,70% para 3,60%.
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2011 permaneceu estável em R$ 1,75 por dólar. Para o fechamento de 2012, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio ficou inalterada em R$ 1,75 por dólar.
Balança comercial
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2011 subiu de US$ 26 bilhões para US$ 26,4 bilhões na semana passada.
Para 2012, o BC revelou nesta segunda-feira que a previsão dos economistas para o saldo da balança comercial avançou de US$ 18 bilhões para US$ 18,45 bilhões de superávit.
No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado para o ingresso de 2011 avançou de US$ 59 bilhões para US$ 60 bilhões. Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil permaneceu intalterada US$ 50 bilhões.
G1
A reunião do comitê tem início nesta terça-feira (18).
Se confirmado um novo corte nos juros nesta semana, será a segunda redução consecutiva. Os analistas dos bancos também mantiveram a estimativa de que os juros voltarão a recuar em dezembro deste ano, quando atingirão 11% ao ano. Para o fim de 2012, a previsão do mercado permaneceu estável em 10,50% ao ano, o que pressupõe novos cortes no decorrer do próximo ano.
Sistema de metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas. Neste momento, a autoridade monetária já está nivelando a taxa de juros para atingir a meta do próximo ano.
Para 2011 e 2012, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012.
Inflação
Segundo o relatório divulgado pelo BC, a estimativa de inflação do mercado financeiro para este ano permaneceu estável em 6,52%. A previsão para o IPCA de 2012, por sua vez, subiu de 5,59% para 5,61%. Foi a sétima elevação consecutiva deste indicador.
Recentemente, o BC informou, por meio do relatório de inflação do terceiro trimestre deste ano, que prevê um IPCA de 6,4% para este ano, com 45% de chance de "estourar" o teto de 6,50% do sistema de metas, e uma inflação de cerca de 5% para o próximo ano.
Crescimento econômico e câmbio
O mercado financeiro baixou, na semana passada, a sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 de 3,50% para 3,42%.
Os ajustes para baixo na previsão do PIB começaram a acontecer após a piora da crise financeira internacional, com a revisão para baixo da nota dos Estados Unidos pela Standard & Poors. Para 2012, a previsão do mercado de crescimento da economia brasileira recuou de 3,70% para 3,60%.
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2011 permaneceu estável em R$ 1,75 por dólar. Para o fechamento de 2012, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio ficou inalterada em R$ 1,75 por dólar.
Balança comercial
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2011 subiu de US$ 26 bilhões para US$ 26,4 bilhões na semana passada.
Para 2012, o BC revelou nesta segunda-feira que a previsão dos economistas para o saldo da balança comercial avançou de US$ 18 bilhões para US$ 18,45 bilhões de superávit.
No caso dos investimentos estrangeiros diretos, a expectativa do mercado para o ingresso de 2011 avançou de US$ 59 bilhões para US$ 60 bilhões. Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil permaneceu intalterada US$ 50 bilhões.
G1
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