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sábado, 12 de novembro de 2011

Profissionais do turismo estudam o público LGBT

Iniciativa. O presidente da Abrat- GLS, Almir Nascimento, ressalta que, além de ensinar tarefas práticas, é preciso combater o preconceito
Nos últimos anos, os roteiros de turismo GLS têm alavancado o mercado internacional do setor de maneira crescente. Tal constatação, afirma Almir Nascimento, presidente da Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat-GLS), vem acompanhada do interesse, tanto privado, quanto público, por qualificar os serviços de atendimento para que o segmento LGBT seja bem acolhido.

A partir desse ponto de vista, foi criado em 2007 o Programa Bem Receber, que se tornou a principal referência desse tipo de trabalho no país. Desenvolvido pela Abrat-GLS em parceria com a Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual (CADS) da Prefeitura de São Paulo, a ação teve a sua quarta edição realizada recentemente na capital paulista. 

Além dos limites daquela cidade, há dois anos, o projeto também gerou uma versão itinerante e aportou em três outros destinos: Florianópolis, Salvador e Rio da Janeiro.

"Neste ano, a Abrat, junto de uma companhia de turismo de Alagoas, realizou o mesmo curso pela primeira vez em Maceió, com um formato um pouco maior em relação aos outros ", acrescenta Nascimento.

O presidente da Abrat conta que a cada ano o projeto vem sendo atualizado e o roteiro aplicado, geralmente, se adequa às necessidades dos diferentes setores do turismo. 

"Por exemplo, em 2010, o Sindicato dos Guias Turísticos de São Paulo quis capacitá-los e nos procurou. Com este grupo, nós desenvolvemos um trabalho especificando os bares, os restaurantes, as casas noturnas e os demais ambientes mais frequentados pelo público LGBT. Assim, para cada categoria, a gente vai adaptando o treinamento", diz o presidente da Abrat. 

Respeito. Os cursos são ministrados com uma média de oito horas, divididas em dois turnos. Abrangem vários aspectos, desde os relacionados à sexualidade e à compreensão dos diferentes perfis existentes na comunidade LGBT. A capacitação orienta o participante a, sobretudo, manter uma postura de respeito à diversidade sexual e de gênero. 

"A ideia é que todos possam aprender a trabalhar com a diversidade. Por isso, uma equipe de três profissionais ensina sobre tarefas práticas e sobre os principais temas que envolvem o segmento LGBT. É importante que as pessoas vejam o outro não como um estranho, mas como alguém que merece ter qualidade de vida e ser respeitado integralmente", afirma Almir Nascimento. 

"Por isso, além de mostrar o procedimento mais adequado para alguns trabalhos, como a recepção em um hotel que receba um casal de gays ou lésbicas, a gente busca desconstruir o preconceito", conclui. Vice-campeã
Os leitores do site TripOutGayTravel.com elegeram, recentemente, a cidade do Rio de Janeiro como o destino gay mais sexy do mundo. Com 48% dos votos, o Rio venceu pela segunda vez.

fonte: O Tempo

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