Os maiores rendimentos foram obtidos com direitos de TV e marketing. Receita total passa de R$ 1,670 bilhão
A Fifa teve lucro de US$ 482 milhões (R$ 883 milhões), no ano passado, com a Copa de 2014, segundo relatório financeiro de 2011 divulgado ontem. A receita total com o Mundial atingiu US$ 910 milhões (R$ 1,670 bilhão). Como de hábito, os maiores rendimentos foram obtidos com direitos de TV e marketing.
Houve um significativo incremento na renda total em relação ao primeiro ano do ciclo da Copa anterior, em 2010. Em 2007, a entidade tinha obtido US$ 749,5 milhões (R$ 1,4 bilhão), aumento de 21%. Isso deve-se a crescimento significativo dos valores de patrocínio, que atingiram US$ 348 milhões para a competição no Brasil.
Empresas nacionais têm participação superior em cotas de patrocínio da Copa em relação às sul-africanas. As receitas de TV tiveram apenas pequeno aumento em seus valores e continuam a ser as mais altas do evento: US$ 537 milhões.
Mas também cresceram consideravelmente as despesas da entidade no período. O primeiro ano de operação mais forte gerou gastos de US$ 428 milhões (R$ 784,7 milhões) para a Fifa. Neste valor, no entanto, não há só investimento no País.
A maior parte é usada para despesas operacionais da competição. Isso pode incluir o sorteio preliminar, realizado no Rio de Janeiro, até investimento em jogos qualificatórios e árbitros.
Durante a semana, o presidente do Comitê Financeiro da Fifa, Júlio Grondona, já tinha demonstrado satisfação com os resultados do Mundial do Brasil. Atribuiu o bom desempenho ao tamanho da economia brasileira.
A Fifa também anunciou ontem que seu Comitê de Ética terá duas instâncias: uma de investigação e outra de julgamento. Joseph Blatter afirmou que será um órgão independente da Fifa. Mas, na prática, os membros do comitê serão aprovados pela entidade. Blatter recusou-se a dizer quais os salários dos membros da cúpula da Fifa. (da Folhapress)
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