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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Na Inglaterra, de olho no Rio

CIDADE SEDE A bandeira da Grã-Bretanha tremula em frente à Tower Bridge, em Londres. O Brasil tende a faturar mais medalhas lá porque, de acordo com o estatístico Simon Shibli, é sede da Olimpíada seguinte (Foto: Andrew Winning/REUTERS)

Um estudo exclusivo encomendado por ÉPOCA estima que o Brasil, por ser sede da próxima Olimpíada, terá em Londres o melhor desempenho da história – com até 24 medalhas



O Brasil tem chances matemáticas de conquistar, em Londres, o melhor resultado de sua história, diz o britânico Simon Shibli, um estatístico especializado em esportes da Universidade Sheffield Hallam. Shibli estima que o Brasil voltará do Reino Unido com 24 medalhas – seis de ouro, seis de prata e 12 de bronze. Nunca levamos tantos ouros, pratas e bronzes numa edição só. O estudo de Shibli, encomendado por ÉPOCA, tomou como base o histórico brasileiro nos Jogos Olímpicos e considerou que o Rio de Janeiro receberá a Olimpíada, em 2016. Sediar a próxima edição dos Jogos, afirma Shibli, faz diferença. A escolha é anunciada com sete anos de antecedência, tempo suficiente para formar uma nova geração de atletas. Segundo ele, o investimento financeiro e a motivação dos jovens aumentam, formando uma condição única de fatores que fazem o país se superar.
Shibli calculou que, desde a Olimpíada de Seul, em 1988, o futuro anfitrião conquistou, em média, oito medalhas a mais que seu normal, duas delas de ouro. Por último, Shibli levou em conta o crescimento histórico no número de medalhas conquistadas pelo Brasil a cada edição. Adicionou ao valor final o efeito “pré-sede”. “O Brasil provavelmente ganharia só quatro medalhas de ouro e 16 no total se não estivesse prestes a sediar os Jogos do Rio”, afirma.


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