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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mc Donald´s já teria saído do país

La Paz O McDonald´s negou que tenha recebido um ultimato da Bolívia para retirar seus restaurantes do país. De acordo com a multinacional, desde 2002 a rede não trabalha mais em solo boliviano.

A empresa fechou seus oito restaurantes após ter prejuízos em suas operações em mais de uma década, caso único entre as filiais da rede de lanchonetes.

Evo Morales também tenta expulsar a Coca-Cola do país até o fim do calendário maia FOTO: REUTERS

Segundo o "El Diario da Bolívia", os bolivianos estão acostumados com rituais gastronômicos que incluem a decisão coletiva e o preparo em comunidade dos alimentos. O jornal afirma que nas zonas montanhosas o uso predominante é de batatas e outras fontes de amido e carboidratos, enquanto nos vales, a diversidade que existe na região, é usada frutas, legumes, cereais e legumes. Isso pode explicar por que o modelo o dos fast-foods nunca prosperou na Bolívia.

A rede de restaurante disse que não foi possível se adaptar ao gosto dos bolivianos sob o risco de alterar sua imagem que deve ser a mesma seja em Tóquio, Buenos Aires ou Moscou.

Na última terça-feira, a "Telesur" havia divulgado que o governo do presidente Evo Morales iria expulsar a Coca-Cola e o McDonald´s da Bolívia a partir de dezembro deste ano.

De acordo com a Telesur, o ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca, disse que o dia 21 de dezembro - data que coincide com o fim do calendário maia- seria o "fim da Coca-Cola, do egoísmo e da divisão".

"O 21 de dezembro é o fim do egoísmo, da divisão. Esse dia tem que ser o fim da Coca Cola e o começo do mocochinche (suco de pêssego). Os planetas se alinham depois de 26 mil anos. É o fim do capitalismo e o começo da vida comunitária", disse, em ato com ao lado de Evo Morales.

A expulsão da Coca-Cola é resultado da oposição de Evo Morales ao que seu governo chama de "imposições gastronômicas norte-americanas". A rede de refrigerantes ainda não se pronunciou sobre o caso. Também não foi possível confirmar a informação com o governo bolivariano.

Fim de bebida
No último dia 13, Morales já havia prometido o fim da bebida ao anunciar uma festa em uma ilha no lago Titicaca, na fronteira entre a Bolívia e o Peru, no dia 21 de dezembro.

Segundo o governo, a bebida assim como a maioria dos refrigerantes, possui substâncias tóxicas capazes de provocar câncer e doenças cardiovasculares.
DN

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