Mulher de diretor da Yoki está presa suspeita do assassinato. Polícia investiga hipótese de crime passional
São Paulo. As investigações da Polícia Civil apontam que o diretor-executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, teria sido morto e esquartejado no prédio onde ele morava com a mulher e a filha, de pouco mais de 1 ano, na zona Oeste de São Paulo, de acordo com o diretor do Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carrasco.
A mulher da vítima, Elize Matsunaga, está presa. A polícia suspeita de que Marcos estaria traindo a esposa, o que teria motivado o crime FOTO: FUTURA PRESS
"As imagens (dos dias 19 e 20 de maio) mostram que ele entrou no apartamento e não saiu. Se ele entrou com uma camisa marrom e essa mesma camisa foi encontrada posteriormente junto a partes do corpo dele, isso, para a Polícia, significa que, em tese, ele foi morto no prédio", disse Carrasco, em coletiva de imprensa na tarde de ontem.
O empresário sumiu no dia 20 de maio na capital paulista. A família de Matsunaga chegou a registrar um boletim de ocorrência do desaparecimento suspeitando de um suposto sequestro, mas não houve pedido de resgate. Sete dias depois, partes do seu corpo foram encontradas em sacos plásticos pela Polícia em Cotia, na Grande São Paulo.
Para a Polícia, a mulher dele, Elize Matsunaga, é a principal suspeita e já está presa. Segundo Mauro Dias, delegado do DHPP responsável pelas investigações, os indícios apontam para um crime passional motivado por uma suposta traição por parte do executivo. "Há indícios de traição por parte dele baseado em fatos reais", disse.
De acordo com o delegado, as imagens do prédio do executivo mostram que ele chegou em casa no dia 19 de maio, um sábado, e não saiu mais do prédio.
As imagens do circuito de segurança do prédio mostram ainda que Elize deixou prédio no dia seguinte, dia 20, com três malas. Ela só retornaria ao edifício quase 12 horas depois, às 23h50, já sem as malas. Ao delegado, ela disse que estava com as malas porque iria viajar para o Paraná, onde a família dela mora, mas que acabou desistindo. As malas, então, teriam sido deixadas no carro, explicou.
Segundo Carrasco, outro indício seria o fato de que Elize fazia curso de tiro junto com Marcos e que, por isso, seria uma "exímia atiradora". O executivo era colecionador de armas e foi alvejado na cabeça com uma pistola 765 antes de ser esquartejado. Na segunda-feira, Elize entregou três armas, entre elas uma pistola 765, à Guarda Civil Metropolitana para serem destruídas. "Esta arma já está sendo resgatada para que se possa fazer o exame de balística", afirmou.
Carrasco disse também que no apartamento do casal existem várias geladeiras, "verdadeiras câmaras frigoríficas", que estão sendo periciadas. A Polícia acredita que as partes do corpo de Matsunaga ficaram em algum tipo de refrigerador antes de serem jogadas em Cotia.
Os peritos que analisaram as partes do corpo afirmam que os cortes foram feitos com extrema precisão. A Polícia afirma que Elise, que é bacharel em direito, possui curso técnico de enfermagem. Além disso, ela é beneficiária de um seguro de vida, no valor de R$ 600 mil.
Idade
42 anos era a idade do diretor e neto do fundador da empresa do setor de alimentos Yoki, Marcos Kitano Matsunaga
DN
São Paulo. As investigações da Polícia Civil apontam que o diretor-executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, teria sido morto e esquartejado no prédio onde ele morava com a mulher e a filha, de pouco mais de 1 ano, na zona Oeste de São Paulo, de acordo com o diretor do Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carrasco.
A mulher da vítima, Elize Matsunaga, está presa. A polícia suspeita de que Marcos estaria traindo a esposa, o que teria motivado o crime FOTO: FUTURA PRESS
"As imagens (dos dias 19 e 20 de maio) mostram que ele entrou no apartamento e não saiu. Se ele entrou com uma camisa marrom e essa mesma camisa foi encontrada posteriormente junto a partes do corpo dele, isso, para a Polícia, significa que, em tese, ele foi morto no prédio", disse Carrasco, em coletiva de imprensa na tarde de ontem.
O empresário sumiu no dia 20 de maio na capital paulista. A família de Matsunaga chegou a registrar um boletim de ocorrência do desaparecimento suspeitando de um suposto sequestro, mas não houve pedido de resgate. Sete dias depois, partes do seu corpo foram encontradas em sacos plásticos pela Polícia em Cotia, na Grande São Paulo.
Para a Polícia, a mulher dele, Elize Matsunaga, é a principal suspeita e já está presa. Segundo Mauro Dias, delegado do DHPP responsável pelas investigações, os indícios apontam para um crime passional motivado por uma suposta traição por parte do executivo. "Há indícios de traição por parte dele baseado em fatos reais", disse.
De acordo com o delegado, as imagens do prédio do executivo mostram que ele chegou em casa no dia 19 de maio, um sábado, e não saiu mais do prédio.
As imagens do circuito de segurança do prédio mostram ainda que Elize deixou prédio no dia seguinte, dia 20, com três malas. Ela só retornaria ao edifício quase 12 horas depois, às 23h50, já sem as malas. Ao delegado, ela disse que estava com as malas porque iria viajar para o Paraná, onde a família dela mora, mas que acabou desistindo. As malas, então, teriam sido deixadas no carro, explicou.
Segundo Carrasco, outro indício seria o fato de que Elize fazia curso de tiro junto com Marcos e que, por isso, seria uma "exímia atiradora". O executivo era colecionador de armas e foi alvejado na cabeça com uma pistola 765 antes de ser esquartejado. Na segunda-feira, Elize entregou três armas, entre elas uma pistola 765, à Guarda Civil Metropolitana para serem destruídas. "Esta arma já está sendo resgatada para que se possa fazer o exame de balística", afirmou.
Carrasco disse também que no apartamento do casal existem várias geladeiras, "verdadeiras câmaras frigoríficas", que estão sendo periciadas. A Polícia acredita que as partes do corpo de Matsunaga ficaram em algum tipo de refrigerador antes de serem jogadas em Cotia.
Os peritos que analisaram as partes do corpo afirmam que os cortes foram feitos com extrema precisão. A Polícia afirma que Elise, que é bacharel em direito, possui curso técnico de enfermagem. Além disso, ela é beneficiária de um seguro de vida, no valor de R$ 600 mil.
Idade
42 anos era a idade do diretor e neto do fundador da empresa do setor de alimentos Yoki, Marcos Kitano Matsunaga
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