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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Megaestudo sobre celular descarta relação do aparelho com o câncer



Celulares não aumentam o risco de câncer no cérebro. A constatação faz parte do maior estudo já feito até hoje sobre o assunto. Realizado na Dinamarca e publicado na última quinta-feira (20), o levantamento descartou a relação entre o uso do aparelho e a doença. 

Os pesquisadores do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública de Copenhagen usaram um grupo de dinamarqueses que já é acompanhado desde os anos 1980. Além disso, os cientistas tinham um banco de dados com os registros de assinatura de telefone móvel e os de tumores de 360 mil dinamarqueses. O novo estudo não encontrou provas de que o uso do celular esteja vinculado ao câncer. Mas a polêmica em torno do assunto parece ainda não ter previsão de acabar. Nos últimos dois anos,  vários relatórios apontam para o risco da doença enquanto outros mostram exatamente o contrário. 

Neste novo levantamento, não foi detectado um número maior de ocorrências de tumor nos lobos temporais do cérebro - parte mais exposta à radiação do celular - entre os assinantes de telefonia móvel. Porém, os próprios responsáveis pelo estudo não descartam o risco da doença ser maior para aqueles que utilizam constantemente o celular, apesar de não terem encontrado evidências para tal risco.

Contrapartida

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), usar um telefone celular pode aumentar sim o risco de se desenvolverem certos tipos de câncer cerebral em seres humanos. De acordo com o órgão, a conclusão foi baseada na maior pesquisa internacional sobre celulares e câncer, divulgada em 2010.  Na ocasião, segundo os pesquisadores, foi constatado que, no grupo de pessoas que tinham usado o celular durante pelo menos 1.640 horas - o equivalente a meia hora de uso por dia durante dez anos -, havia 15% mais casos de glioma e 27% mais de meningioma (dois tipos de câncer cerebral).

Mas, é possível não usar celular na realidade atual? Para a maioria das pessoas a resposta é não! Porém, há formas de minimizar o contato que o aparelho tem com o corpo.Veja algumas dicas:

Usar o viva-voz: é a forma em que o campo eletromagnético do celular tem menos contato com o corpo. 

Usar fone de ouvido: o campo eletromagnético criado com o uso do fone é considerado desprezível. 

Usar fone Bluetooth: Apesar do aparelho se conectar ao celular por meio das ondas, o campo ainda é considerado baixo. 

Não usar nenhum acessório: O corpo fica totalmente exposto às ondas. 

Via Skype sem usar nenhum acessório: Ao utilizar serviços com conexão wi-fi para fazer chamadas e não utilizar nenhum acessório, o usuário está mais exposto ao campo eletromagnético.

O TEMPO

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