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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Os chocantes escândalos sexuais de homens poderosos

Incitação à prostituição de menores, festas com orgias e filhos bastardos. Saiba quais foram os escândalos sexuais que mais repercutiram em 2011

Silvio Berlusconi

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, famoso por uma série de escândalos, está sendo julgado por incitação à prostituição de menores. O pivô das investigações é a jovem marroquina Karima el-Mahroug, conhecida como Ruby Rubacuori (Ruby Rouba Coração). Aos 17 anos, ela teria participado de orgias numa mansão do ex-premiê, conhecidas como festas "bunga bunga". Ele ainda responde por abuso de poder, pois obrigou a polícia a libertar Ruby, presa por roubo, afirmando que ela era sobrinha do então presidente do Egito, Hosni Mubarak. Outra menor que também participou das festas foi a brasileira Iris Berardi. Um extrato bancário divulgado no fim de outubro mostra que o ex-premiê gastou 2,7 milhões de euros (6,5 milhões de reais) com presentes para garotas.

Dominique Strauss-Kahn

No dia 14 de maio, o francês Dominique Strauss-Kahn, foi preso, acusado de abuso sexual pela camareira de um hotel de luxo em Nova York. Diante disso, viu-se obrigado a renunciar ao cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e abrir mão da candidatura à Presidência da França em 2012. Uma semana depois, foi colocado em prisão domiciliar. Um mês depois, ganhou liberdade, pois os promotores começaram a duvidar da credibilidade da vítima. No dia 23 de agosto, foram retiradas todas as acusações contra ele. O fato trouxe novamente à tona o caso da jornalista Tristane Banon, que acusou DSK de tentativa de estupro quando o entrevistava para um livro em 2003. A promotoria de Paris reconheceu que houve uma agressão sexual, mas que esta prescreve ao fim de três anos.
 O caso também foi arquivado. Agora, ele é investigado por envolvimento com uma rede de protituição

Arnold Schwarzenegger

No dia 9 de maio, o ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger e a jornalista Maria Shriver, sobrinha do ex-presidente americano John F. Kennedy, anunciaram a separação após 25 anos de casamento. O motivo do divórcio teria sido a revelação de que Schwarzenegger teve um filho com uma empregada - que trabalhou em sua mansão em Brentwood, distrito de Los Angeles, por 20 anos. Detalhe: a criança nasceu apenas 15 dias depois do segundo filho do casal, que teve quatro ao todo. "Eu compreendo e mereço os sentimentos de raiva e decepção entre meus familiares e amigos. Não há desculpas e assumo a responsabilidade completa pelo sofrimento que causei", admitiu o astro que sempre teve fama de mulherengo

Julian Assange

Fundador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange foi acusado por duas mulheres de abuso sexual na Suécia, em agosto. A lei sueca diz que deixar de usar preservativo durante a relação sexual, mesmo que essa tenha sido consensual, pode fazer com que um homem seja visto como um estuprador. Assange admite que teve relações sexuais com as mulheres, mas nega que elas tenham sido forçadas. Apesar de os advogados de defesa dizerem que a prisão tem motivação política, a promotoria sueca negou que o mandado esteja ligado à divulgação dos documentos secretos divulgados pelo Wikileaks. O australiano se entregou em Londres, onde é mantido em prisão domiciliar enquanto recorre na Justiça para tentar evitar sua extradição à Suécia.

Príncipe Albert de Mônaco

O príncipe Albert II de Mônaco sempre levou uma vida solteira agitada e tem dois filhos bastardos - uma jovem de 19 anos com uma camareira, e um garoto de 6 anos com uma aeromoça. Os dois foram reconhecidos pelo pai, mas segundo a constituição do Principado, não têm direito ao trono. Antes do casamento com a ex-nadadora sul-africana Charlene Wittstock, a imprensa francesa divulgou rumores de que ela queria desistir da união e teria até tentado fugir. O motivo seria o nascimento de um terceiro filho ilegítimo do príncipe. A família real monegasca desmentiu os boatos e o enlace foi realizado no dia 1º de julho.

Herman Cain

O pré-candidato republicano à Presidência dos EUA, Herman Cain, foi acusado de assédio sexual por quatro mulheres. A primeira a mostrar o rosto foi Sharon Bialek, em 7 de novembro. Ela diz que se encontrou com Cain em julho de 1997 para pedir seu emprego de volta na Associação Nacional de Restaurantes (NRA, sigla em inglês), presidida por ele. Na ocasião, ele teria passado a mão em sua perna por debaixo de sua saia e puxado a cabeça dela em direção a sua virilha. Quando ela perguntou o que ele estava fazendo, Cain teria dito: "Você quer um emprego, certo?". Dias depois, uma empresária de Atlanta, afirmou em entrevista à TV que manteve um romance com ele durante 13 anos. Mesmo negando todas as suspeitas, ele não resistiu e retirou a pré-candidatura à Presidência no dia 3 de dezembro. "Minha família foi prejudicada pelas acusações", disse.

Anthony Weiner

Cotado como um dos mais fortes candidatos à prefeitura de Nova York em 2013, o deputado democrata Anthony Weiner postou no Twitter, em 27 de maio, uma foto sua de cueca. A intenção era enviar a imagem a uma estudante universitária, mas ele acabou mandando o arquivo a todos os seus seguidores. No começo, Weiner negou ter postado a foto e chegou a dizer que suas contas no Twitter e no Facebook haviam sido hackeadas. Finalmente, em 6 de junho, ele admitiu que mantinha relações sexuais virtuais nos últimos três anos com seis mulheres diferentes - entre elas uma estudante universitária, uma mãe solteira e uma estrela pornô. Ele pediu desculpas em público, numa tentativa de convencer seus colegas de partido de que poderia se manter no cargo. Mas o discurso não convenceu e Weiner renunciou no dia 16 de junho.

Chris Lee

No dia 9 de fevereiro, o deputado republicano Chris Lee renunciou ao cargo horas após um site de fofocas americano divulgar uma foto sua sem camisa. A imagem foi enviada a uma mulher no site de classificados Craiglist. O deputado, que é casado, sequer usava um pseudônimo ou um endereço de e-mail falso. O político se identificava apenas como "Lee" e dizia ser um lobista divorciado de 39 anos (ele tem 46). "Peço sinceramente desculpas a todos. Cometi erros tremendos e prometo trabalhar o máximo que puder para obter perdão", disse, após ser descoberto.

David Wu

No dia 26 de julho, o congressista democrata David Wu, do Oregon, renunciou ao cargo na Câmara de Representantes dos Estados Unidos depois que sua imagem pública foi abalada por acusações de abuso sexual. Uma jovem de 18 anos, filha de um contribuinte de sua campanha, disse que ele a obrigou a "manter um encontro sexual" no dia de Ação de Graças, em novembro. Ele confirma que manteve relações sexuais com a jovem, mas garante que tudo foi consensual. Wu, que fez história em 1999 ao se tornar o primeiro americano de origem chinesa eleito para o Congresso, tem dois filhos e está se divorciando da mulher. Em 2004, ele ganhou a reeleição mesmo diante de boatos de que teria forçado uma ex-namorada a fazer sexo com ele. Na época, os rumores foram interpretados como uma tentativa de desqualificar o candidato.

fonte: Veja

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