Pequim, China. A Microsoft Corp. e sua parceira de fabricação por contrato Foxconn Technology Group afirmaram que um protesto de trabalhadores em Wuhan, na China, foi resolvido e a maioria dos empregados retornou ao trabalho. A declaração ocorre após relatos de que trabalhadores da fábrica ameaçaram realizar um suicídio em massa em uma disputa relacionada a condições de trabalho.
A gigante norte-americana de softwares disse em um comunicado que o protesto irrompeu sobre "atribuições de funcionários e políticas de transferência, não sobre condições de trabalho" nas instalações onde supostamente a Foxconn fabrica o videogame Xbox. A Microsoft disse que os trabalhadores da fábrica produzem produtos de hardware, mas não especificou quais.
A companhia não confirmou qualquer detalhe da ameaça de suicídio, que foi reportada primeiramente pelo canal de TV CNN. Segundo o canal, os trabalhadores da fábrica em Wuhan, operada pela Foxconn, fizeram a ameaça na quarta-feira. A Microsoft disse em comunicado que "leva as condições de trabalho nas fábricas que fabricam seus produtos muito a sério, e nós estamos investigando essa questão".
Em um comunicado separado, a Foxconn afirmou que cerca de 150 trabalhadores fizeram um protesto após a companhia anunciar que todos os trabalhadores em suas unidades de negócios estavam sendo transferidos para outra unidade dentro do campus manufatureiro de Wuhan. A companhia descreveu a transferência como uma "mudança nas linhas de produção".
Segundo a Foxconn, o governo local e autoridades trabalhistas se juntaram aos executivos da companhia nas negociações com os trabalhadores. Após as conversações, 45 trabalhadores "decidiram pedir demissão sob os termos de um acordo de demissão voluntária", enquanto o resto dos empregados retornou ao trabalho.
Em 2010, nove trabalhadores de fábricas ligadas à companhia cometeram suicídio em um período de cinco meses. As informações são da Dow Jones.
Restrições a celular barato
BRASÍLIA. O governo quer tornar mais criteriosa a entrada de celulares importados no país. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, o alvo será os aparelhos de baixo custo.
"Esses celulares vêm sendo importados de maneira volumosa e temos muitos problemas de qualidade técnica", afirmou Pimentel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário