No entanto, segundo o assessor técnico do Procon-BA, Alexandre Dórea, é difícil o consumidor provar que houve venda casada se os valores pagos pelo aparelho e pelo software não vierem discriminados na nota fiscal. “Para configurar venda casada, teria de haver a seguinte situação: a empresa só vende o computador se comprar o software também. Mas isso tem que estar discriminado para o consumidor no ato da venda. É muito complicado comprovar que o fabricante está embutindo o valor do software no custo do aparelho”, avalia.
De acordo com Cândido Sá, está implícito, no contrato de compra e venda, que o consumidor está adquirindo dois produtos: o computador e o sistema operacional. “O consumidor tem direito (ao abatimento do valor do software) independentemente da discriminação ou não na nota fiscal. Mas o correto é o fornecedor discriminar”, afirma Sá.
Custos dos programas - Os defensores dos softwares livres – conceito em que é dado à liberdade de executar, distribuir cópias e melhorar o programa – garantem que só mesmo a conscientização dos consumidores e empresas pode ajudar a baratear os custos dos programas. “O que se tem que fazer é uma campanha para que empresas possam fazer parcerias com os fabricantes de softwares para baixar os preços e oferecer sistemas operacionais de qualidade”, afirma o sócio e gestor de projetos da Cooperativa de Softwares Livre (Colivre), Vicente Aguiar.
É importante lembrar que não é favorável ao consumidor optar por sistemas operacionais piratas que possam prejudicar o computador.
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