A movimentação político-eleitoral começa a agitar os partidos, com reflexo na mídia para a escolha dos candidatos a prefeito e vereadores, nas quase 5.600 comunas, exceto Brasília, pelo aspecto atípico de sua estrutura organizacional. Os veículos de comunicação vêm abordando o pleito paulistano, por envolver o destino de dez milhões de eleitores, ávidos por conhecer os postulantes à sucessão de Kassab. Os tucanos paulistas aguardaram a definição de José Serra, já devidamente assentada, o que trará maior mobilização no confronto com Fernando Haddad, do PT, que conta com o apoio de Lula e a sua vivência no campo educacional. Michel Temer, à frente do PMDB, apoia o deputado Chalita, favorecido com inserções nos programas gratuitos da Justiça Eleitoral, na TV e no rádio, propagando sua candidatura pela legenda peemedebista. Em ponderável número de municípios acontecem entendimentos entre as siglas, na busca de alianças que lhes garantam o triunfo. Adite-se, a tudo isso, a Lei da Ficha Limpa, medida legal que eliminará pretendentes, implicando triagem cuidadosa da Justiça Especializada. Quanto mais próximas as convenções, tanto mais o Congresso ingressará no período do ´esforço concentrado´, a exemplo do que se tem verificado, segundo registros inequívocos, nas oportunidades análogas. Que venham para a liça os mais qualificados, oferecendo aos eleitores melhores chances de seletividade, visando a instaurar-se nova fase no País. A imparcialidade da presidente Dilma Rousseff expõe seu desejo de propiciar um espetáculo cívico, imprescindível ao avigoramento da cidadania.
Mauro Benevides
deputado federal (PMDB-CE)
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