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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Os últimos desejos de Bin Laden

Osama Bin Laden teria um plano para assassinar Barack Obama

Até ao último minuto, Bin Laden geriu a Al-Qaeda do ponto de vista operacional, financeiro e de segurança. Mas ao mesmo tempo que desejava atacar os EUA e assassinar Barack Obama, pretendia mudar o cariz da organização no Médio Oriente, sugerindo mesmo que ela mudasse de nome.

Osama Bin Laden tinha um plano para assassinar Barack Obama. O objectivo era provocar uma crise sem precedentes nos EUA, visto que o vice-presidente americano, Joe Biden, "um impreparado" segundo o antigo líder da Al-Qaeda, não conseguiria liderar a superpotência mundial.
Este foi um dos desejos que Bin Laden expressou numas das 17 cartas reveladas hoje pelo Centro de Combate ao Terrorismo, da academia militar de West Point.
Os documentos tinham sido apreendidos pelas forças especiais americanas durante o raide em Abbottabad, que culminou, há cerca de um ano, com a morte do líder terrorista e são os primeiros a serem desclassificados. Existirão mais 6000.
As cerca de 200 páginas, essencialmente correspondência interna entre as várias chefias regionais da Al-Qaeda e Bin Laden, revelam também uma preocupação extrema da organização com a segurança dos seus elementos mais destacados, a maioria alvo do programa de assassínios selectivos levados a cabo pela administração Obama desde 2009.
A ameaça dos aviões não tripulados (drones) levou mesmo o antigo líder da Al-Qaeda a pedir que um dos seus filhos fosse transferido, urgentemente, do Paquistão para o Qatar, um dos países mais seguros na região do Médio Oriente.

Novo nome

O Expresso teve acesso a todas as cartas e analisou-as com vários peritos, incluindo ex-funcionários da CIA envolvidos na guerra contra o terrorismo e antigos diplomatas americanos no Médio Oriente.
À luz destas novas informações, publicaremos um trabalho este sábado (na edição impressa do Expresso) sobre o cerco montado pela Administração Obama a Osama Bin Laden, cuja última missiva, datada de 26 de Abril de 2011, uma semana antes da sua morte, revela as dificuldades que a organização enfrentava.
Osama queria mudar e terá aberto as portas à negociação com o Governo britânico, ordenando aos seus homens que não levassem a cabo operações que pusessem em risco a vida de civis no Médio Oriente.
Nessa última carta, Osama sugere mesmo que a organização adopte um novo nome.

expresso.sapo.pt

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