Jogadores de 1 a 11, estratégias, características, estilos individuais, jogadas, evolução tática, motivação e postura fora de casa. Nada que o técnico Julio César Falcioni fizer para alterar a equipe do Boca Juniors surpreenderá o técnico Tite e os atletas do Corinthians nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), na final da Liberadores.
Nos dois dias de treinamentos e concentração no CT Joaquim Grava, Tite orientou seus comandados a respeito de cada detalhe da equipe argentina, hexacampeã da Libertadores, e que desafia um time que nunca havia atingido a decisão continental. A marcação sobre Riquelme é um dos pontos mais importantes da análise do comandante, que não se esquece dos outros alicerces xeneizes.
'Temos que manter e melhorar em relação à marcação do Riquelme, mas também em relação ao Mouche, o jogador da velocidade, da saída de bola do Erviti e do Ledesma, do Clemente Rodríguez na infiltração, da bola parada perigosa, com o Silva. Temos todos esses cuidados porque conhecemos o time do Boca', discursou o técnico Tite na segunda-feira, demonstrando conhecimento a respeito da equipe argentina.Após o treino tático desta terça-feira, Danilo e Alessandro também procuraram analisar a equipe do Boca Juniors alertando para as facilidades que a equipe encontra, especialmente fora de casa: 'A equipe deles joga muito bem fora, e é muito experiente, independente dos jogadores e do momento. Mas a partir do momento em que o juiz apitar, temos que neutralizar os pontos fortes deles e fazer o nosso melhor, fazer da mesma forma que estamos fazendo', disse o meia Danilo.
'O Boca é uma grande equipe, tem histórico de jogadores de qualidade, títulos. No primeiro confronto, nós percebemos os pontos mais fortes e os mais fracos deles. Até agora respeitamos todo mundo na Libertadores, analisamos, e não está sendo diferente. A gente exalta a qualidade deles, mas tem tudo para vencer', salientou o lateral Alessandro, que concorre justamente com Danilo pela faixa de capitão na partida mais importante da história do Timão.
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